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Primeiro trimestre não foi positivo para o mercado de imóveis corporativos

Primeiro trimestre não foi positivo para o mercado de imóveis corporativos

O primeiro trimestre não foi positivo para o mercado de imóveis corporativos. A devolução de áreas por inquilinos devido ao “home office” e à necessidade de reduzir custos por causa da pandemia de covid-19 levou ao aumento da taxa de vacância. Foram registradas mais devoluções do que contratações de áreas, gerando absorção líquida negativa. No acumulado do ano, a vacância tende a continuar elevada, devido aos novos edifícios corporativos que chegarão ao mercado. O que ainda não está claro é se a absorção líquida continuará negativa ou se as contratações voltarão a superar as devoluções em 2021.

“Isso dependerá da vacinação contra a covid-19 e da retomada da economia”, afirma a gerente de locação de escritórios da JLL, Yara Matsuyama. Dados da consultoria apontam que a vacância cresceu de 22,4%, no último trimestre do ano passado, para 24,2% no fim de março. A absorção líquida ficou negativa em 80.427 m2.

Mariana Hanania, chefe de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark, também avalia que ainda é cedo para saber se a absorção líquida passará de negativa a positiva neste ano. Existem, segundo ela, entre 110 mil m2 e 115 mil m2 cuja intenção de devolução já foi informada pelas ocupantes aos proprietários. “Não sabemos se esse total será entregue, ao longo de 2021, ou se parte ficará para o próximo ano”, diz a executiva.

Fonte: Valor Investe

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