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Prevenção à dengue nos condomínios

Prevenção à dengue nos condomínios

Com a chegada do calor e a época das chuvas, aumentam as condições de proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus. E devido à grande concentração de pessoas e à quantidade de áreas externas que podem acumular água, os condomínios residenciais podem conter focos de proliferação do mosquito.

Prevenção 

A melhor forma para evitar e combater a dengue é conscientizar os moradores e funcionários sobre a importância de adotar medidas de prevenção dentro e fora do condomínio.

Dentro do apartamento, por exemplo, o morador deve verificar possíveis focos do mosquito, principalmente em varandas, onde há muitos vasos de plantas. É dever de todos os condôminos contribuir para a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos ou casas quanto das áreas sociais para que o local esteja limpo e bem apresentável.

O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio também têm papel fundamental nesse trabalho, e sua responsabilidade é zelar pelas áreas comuns do condomínio e garantir que todos os objetos que podem acumular água sejam cobertos e/ou removidos.

O fosso de elevador é outro local que pode acumular água e abrigar mosquitos. O síndico deve evitar o acúmulo e tomar providências destinadas às áreas comuns do edifício, como piscinas, calhas, lajes, marquises, ralos e, caixas d’água também devem ser inspecionados regularmente.

 

Anote algumas dicas valiosas:

  • Manter piscinas sempre com cloro e na quantidade adequada;
  • Colocar cloro ou sal de cozinha nos ralos, principalmente da garagem, locais escuros e aprazíveis ao mosquito;
  • Evitar acúmulo de água em tambores e sobre guaritas com laje sem caída;
  • Orientar os funcionários para que verifiquem pneus, gangorras e objetos para reciclagem de forma a não acumularem água;
  • Facilitar o trabalho dos agentes de combate à dengue;
  • Outro cuidado é pedir aos moradores que forem viajar adotarem os cuidados recomendados antes de sair de casa e também checarem as condições do local onde irão ficar, eliminando imediatamente potenciais focos da doença.

Uso de inseticida deve ser moderado

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que o inseticida não pode ser usado sem controle. O uso indiscriminado do fumacê, segundo a secretaria, pode causar intoxicação nas pessoas e danos ambientais, matando inclusive os predadores naturais do mosquito, como a libélula e os pardais.

A Prefeitura do Rio recomenda que, antes da contratação dos serviços particulares de aspersão do inseticida, moradores e síndicos solicitem, por meio da central 1746, uma vistoria dos agentes de Vigilância em Saúde para verificar a necessidade do uso do fumacê.

Números de casos de dengue no país

Em 2019, o Brasil registrou 1.544.987 casos de dengue, sendo o segundo maior número de casos de dengue desde 1990 — ano em que a notificação obrigatória começou —, ficando atrás apenas de 2015. E, para 2020, a expectativa não é das melhores. Segundo o coordenador-geral de vigilância em arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, teremos uma quantidade de infecções por esse vírus relativamente alta.

Segundo a pasta, os estados do Nordeste, assim como Espírito Santo e Rio de Janeiro, poderão ter um surto de dengue a partir de março de 2020.

Com a conscientização da população e o trabalho coletivo, é possível evitar doenças como a Dengue, a febre Chikungunya e o Zika vírus.

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