Preço dos aluguéis cai pelo segundo mês consecutivo no Rio
Os preços dos aluguéis residenciais registram queda pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 0,66% em julho, segundo o Índice FipeZap de Locação Residencial. Apesar do resultado, o indicador acumula alta de 3,25% no ano.
O preço médio de locação em todo o país encerrou o mês passado em R$ 30,61/m².Em todo o Brasil, o Índice FipeZap de Locação Residencial apresentou nova queda em julho deste ano (-0,40%). A variação do índice ficou abaixo da inflação registrada tanto pelo IPCA/IBGE (+0,36%) quanto pelo IGP-M/FGV (+2,23%), resultando em uma queda real do preço médio do aluguel de imóveis.
Comportamento regional
Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a cidade com o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 40,90/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 32,21/m²), Recife (R$ 30,59/m²) e Rio de Janeiro (R$ 30,58/m²).
Segundo a pesquisa, o bairro com aluguel mais barato é a Pavuna, com preço de R$ 11,24, seguido por Vaz Lobo (R$ 12,50), Santa Cruz (R$ 13,17), Madureira (R$ 13,68) e Realengo (R$ 14).
Os bairros com o valor do metro quadrado mais caro para locação são Leblon (R$ 57,73), Ipanema (R$ 52,26), Urca (R$ 47,11), Lagoa (R$ 41,01) e Leme (R$ 40,38).
Demanda represada
A chamada rentabilidade do aluguel, calculada pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis, no Rio, ficou positiva em 3,88%, no ano, segundo o FipeZap. O percentual é uma referência de rentabilidade para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com o aluguel ao longo do tempo.
Já um levantamento feito pelo Centro de Pesquisas e Análise da Informação do Secovi Rio (Sindicato da Habitação), com base em dados da Prefeitura do Rio, mostra que, depois de quedas acentuadas nos meses de março e abril, o número de negociações imobiliárias residenciais na cidade apresentou um crescimento no mês passado, com cerca de 2.700 operações.
— A flexibilização da quarentena e o retorno das atividades econômicas possibilitaram novas negociações e contratos, o que traz otimismo ao mercado e mais oportunidades — destaca Maurício Eiras, coordenador estatístico do Secovi Rio.
Fonte: Extra
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