21 3181-4408

21 99359-2005

Por que Brasil e EUA vivem momentos tão distintos no mercado imobiliário?

Por que Brasil e EUA vivem momentos tão distintos no mercado imobiliário?

Faltam moradias nos Estados Unidos, dizem alguns especialistas. A diminuição no ritmo de novas construções em função da pandemia e as restrições impostas por algumas cidades para as chamadas propriedades multifamily, como prédios e condomínios, reduziram bruscamente a oferta e fizeram os preços subir. “Várias cidades estão chegando no limite, não há mais residências. Outro fator relevante é que os preços aumentam, e a geração que almeja esses imóveis possui muitas dívidas com carro e cartão de crédito, por exemplo, e acabam por migrar para o aluguel”, avalia Carlos Vaz, fundador e CEO da Conti Capital. Mas nem conseguir aluguel tem sido fácil. Segundo a gestora, cidades como Atlanta possuíam apenas 29 propriedades disponíveis em novembro de 2021. “O déficit de apartamentos é, sem dúvida, o maior desafio da atualidade”, diz o especialista.

Já no Brasil, o pé no freio se dá por uma outra razão: os juros. A escalada da taxa básica de juros, a Selic, diminuiu o poder de compra dos brasileiros no último ano e encareceu os financiamentos. . As vendas caíram 14% no último trimestre do ano e os preços subiram quase 25%, segundo a associação do setor no Brasil. Quem ainda tem algum dinheiro no bolso costuma optar pelo aluguel. “A dança dos juros está aí, mas ninguém sabe quanto tempo vai demorar. Fato é que juros nos dois dígitos não é sustentável, traz insegurança e deixa o investidor ressabiado”, aponta Vaz. Enquanto faltam moradias em um país, os juros corroem o poder de compra da população em outro. Mas na gangorra dos bancos centrais, este é um cenário que pode mudar num piscar de olhos.

Fonte: Veja

Posts relacionados

Prefeitura de Saquarema disponibiliza retirada da Certidão Negativa Imobiliária

A Prefeitura de Saquarema, por meio da Secretaria Municipal de Administração, Receita e...

Continue lendo

Governo determina que se preserve um mínimo existencial para os superendividados equivalente a 25% do piso nacional

O governo federal...

Continue lendo

Venda de imóveis no Rio fecha primeiro semestre do ano com queda de 10,7%

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro fechou o primeiro semestre de 2022 com queda, que se...

Continue lendo