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Com setor aquecido, 2021 traz boas perspectivas para o mercado imobiliário 

Com setor aquecido, 2021 traz boas perspectivas para o mercado imobiliário 

Reflexos positivos do ano passado fortalecem o setor para os próximos meses.

Um ano fora da curva. É o que 2020 representou para o mercado imobiliário. Enquanto outros setores da economia foram seriamente prejudicados pela pandemia de Covid-19, as empresas de imóveis foram surpreendidas com o aumento das vendas. E a tendência é que o mercado continue crescendo em 2021, mesmo com as adaptações.

Para este ano, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) aponta uma continuidade no crescimento do setor imobiliário – já que as taxas e juros permanecem menores e os financiamentos estão cada vez mais facilitados pelos bancos. Isso gera impactos positivos na economia e representa geração de empregos em diversos setores envolvidos, como a construção civil.

Com o mercado aquecido, as empresas ganham confiança para os lançamentos. É o caso da incorporadora Sul catarinense JS Empreendimentos, que executava apenas loteamentos e, em 2020, lançou seu primeiro condomínio horizontal, o Esmeralda Premium. E o planejamento para os próximos meses já prevê o lançamento de mais dois condomínios, um em Içara e outro em Nova Veneza.

Além disso, a JS Empreendimentos também vai ampliar sua atuação para cidades que ainda não possuía loteamentos, como Orleans e Braço do Norte.

“Apesar de 2020 ter sido, em boa parte, um ano fora da curva, para 2021 a expectativa é muito positiva. Temos loteamentos para lançar em Criciúma, Içara, Orleans, Braço do Norte, já em fase final de aprovação para venda. Lançamentos sempre são um sinal positivo de que terá procura”, destaca o diretor de Operações da JS, Leucimar Ceron.

MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS EM 2020
Adaptação foi a palavra necessária para enfrentar o último ano. Assim como o consumidor mudou de comportamento, passando mais tempo em casa, as empresas tiveram que se adaptar e a internet, por exemplo, se tornou grande aliada neste processo. Começando pela forma de chegar até o cliente.

“Hoje, em muitas oportunidades o consumidor já não quer ser atendido presencialmente. Por isso, nós precisamos investir em ferramentas na internet, como as mídias sociais, para chegar até eles. Cada vez mais comum é fazer a negociação e não conhecer o cliente pessoalmente, tratar tudo por telefone ou redes sociais, fechar o negócio e mandar o contrato para assinar”, analisa o diretor.

Algo que vinha acontecendo a passos lentos, mas que também ganhou velocidade com a pandemia, foi o home office. Com mais tempo em casa, trabalhando e morando no mesmo espaço, algumas pessoas perceberam que seus lares não atendiam mais suas necessidades. “Também notamos a migração dos moradores de apartamentos para casas, porque queriam ter mais qualidade de vida e liberdade”, pontua Ceron.

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